Um dos conceitos mais intrigantes e discutidos na física quântica é o papel do observador na determinação da realidade observada. Segundo algumas interpretações, como a interpretação de Copenhague, a observação consciente de um fenômeno quântico é vista como fundamental para a sua manifestação. No entanto, à medida que exploramos mais a fundo, descobrimos que essa ideia pode ser mal compreendida e exagerada. Neste artigo, vamos desmistificar o mito do papel especial da consciência do observador na física quântica.
- A Interpretação de Copenhague:
Na interpretação de Copenhague da mecânica quântica, proposta por Niels Bohr e Werner Heisenberg, a observação consciente desempenha um papel fundamental na determinação do resultado de um experimento quântico. De acordo com essa interpretação, um sistema quântico existe em um estado de superposição de múltiplos estados possíveis até que seja observado, momento em que ele “entraria” em um estado definido.
- Mal-Entendidos e Exageros:
No entanto, é importante notar que a interpretação de Copenhague não sugere que a consciência do observador é de alguma forma “criadora” da realidade. Em vez disso, ela destaca o papel da interação entre o sistema quântico e o aparato de medição, independentemente de qualquer consciência humana envolvida. Além disso, outras interpretações da mecânica quântica, como a interpretação de muitos mundos, não atribuem um papel especial à consciência do observador.